30 de dez. de 2009

Se algum dia você quiser me ver feliz,
ame-se o suficiente para gostar do próprio amor.
E se achar que pode ser mais feliz em companhia
de alguém,mesmo que esta não seja eu,
lute com garra por esta pessoa.
Mas se a sua felicidade depender de mim,
esqueça tudo e me procure.
Pois com prazer lhe darei o amor que cultivo
e que é só seu.

Autora: Patrícia das Neves

27 de dez. de 2009

Eu vou me permitir...


Eu vou me permitir dizer muitos nãos,
e a ouví-los também.

Eu vou me permitir dar muita risada,
mesmo que pessoas em volta não saibam
meus motivos!

Eu vou me permitir ser mais amiga,
generosa e sincera com os outros.

Eu vou me permitir ouvir problemas
dos outros e tentar ajudá-los.

Eu vou me permitir pedir ajuda
quando eu precisar.

Eu vou me permitir não fingir uma
auto-sufiência que eu não tenho.

Eu vou me permitir deixar as lágrimas
cairem livremente, para que a tristeza
vá embora com elas.

Eu vou me permitir errar, me arrepender
e tirar disso uma lição de vida.

Eu vou me permitir dar oportunidade
aos sonhos e tentar realizá-los!

Eu vou me permitir ser menos prepotente
e aprender a enxergar os outros sem
cobrar deles a perfeição que eu não tenho.

Eu vou me permitir fazer coisas
inusitadas; cantar, dançar, pular
e andar na chuva sem pressa.

Eu vou me permitir deixar as portas
abertas para que a felicidade não
se acanhe quando chegar e entre
sem cerimônia...

E você, vai se permitir o que?

Autora: Sandra Ribeiro

24 de dez. de 2009

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Autor: Carlos Drummond de Andrade

21 de dez. de 2009


silêncio!
a dor dormiu
a saudade saiu
a alma repousa
coração serenou...

Silêncio!

pise bem devagar,
não deixe acordar
a dor que eu fiz dormir...


Autora: Maria Flor

18 de dez. de 2009


Ser feliz sem motivo,
é a mais autêntica forma
de felicidade.

Autor: Carlos Drummond de Andrade

16 de dez. de 2009

Se você quer continuar em silêncio...
Eu vou respeitar, mas chegará um dia que me ouvir
lhe fará falta, e nesse dia talvez eu não
queira mais falar com você.

Eu relutei para ficarmos juntos, tinha medo e não
queria que sofresse por escolher ficar ao meu lado.

Não me deixe pensar que você não me quer mais,
porque eu ainda te quero.
Mas se demorar muito, vai passar.
Eu não vivo sem ter um alguém,
e um novo alguém vai aparecer e estarei disponível.
Gostar de você foi além do que eu achava que
poderia controlar, tentei evitar e tantas vezes
disse que não queria, mas desisti porque não
parava de imaginar eu e você como:

"Nós dois".

Eu erro e acerto, tento ser forte e me fragilizo,
não estou imune à falta que você me faz.

Espero que o tempo lhe mostre o que realmente deveria ver.

Autora: Sandra Ribeiro

13 de dez. de 2009


Antes de você...Titãs

Antes...não pensava em você
Agora...tudo é uma lembrança sua
Nunca...me preocupei com você
Hoje...já não faço outra coisa

Não saio mais pra passear
Só quero ir aonde você está
O livro não é bom, não quero ouvir um som
Não acho nada na tv

Não penso em sair pra passear
Só quero ir aonde você está
Com amigos não falo
Não volto ao trabalho
Como pude me esquecer?

Não tenho fome
Não quero beber
Quero saber se você já dorme
Tudo passa, a noite deve passar também
Não me lembro como eu era antes de você...

10 de dez. de 2009

O vento arrastou as folhas,
um arrepeio percorreu meu corpo,
olhei ao redor mas continuava sozinha...
Não foi a sua presença que eu senti,
foi apenas o vento mudando as folhas de lugar...

Autora: Sandra Ribeiro

7 de dez. de 2009

Amor intenso...


E se tentarem te dizer,
que o amor enfraquece
com o tempo,
diga para eles que
o tempo não existe...

É nosso tempo.
É nosso momento.
É nossa vez...


Composição: Sam Cooke

3 de dez. de 2009


Alheias e nossas. as palavras voam.
Bando de borboletas multicores, as palavras voam
Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Viam as palavras como águias imensas.
Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam.

Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as
palavras voam.
E às vezes pousam.


( Cecília Meireles )